Maledicência, fofoca, inveja, intrigas e "amigos".

A fofoca é um dos males que tem alto poder de destruir uma relação. Quase sempre vem de pessoas ligadas aos envolvidos, formulada com desonestidade e covardia e sem chances de defesa. Vivemos atualmente em uma sociedade que estimula isso, um dos aspectos mais marcantes do atual contexto social é a exacerbada competição que aparece impregnada nas relações humanas. Embora essa tenha sido uma característica também de outros tempos, podemos notar que a sua presença é tão forte em muitos espaços da nossa vida como nos parece ser a intenção de desenvolvê-la na consciência das pessoas.

Essa competitividade exacerbada gera dezenas de transtornos e um grande sentimento de inferioridade nas pessoas (SATIRO oq isso tem haver com o assunto?) esse sentimento de inferioridade muitas vezes leva a critica do outro, pois que eu não sou tão bom o outro pode (e deve) ter um defeito, só que muitas vezes não conhecemos esse defeito isso leva a fofocar inverdades para gerar intrigas.

Acho que a grande maioria dos meus leitores já passaram da época de colegial, vamos nos lembrar de como eram as fofocas daquela época, primeiramente tudo se relacionava a quem ficou com quem, depois a pergunta era quem transou com quem? Com passar do tempo as pequenas perguntas viravam geralmente uma rede de informações, onde todos tinham certeza de onde os colegas estavam no fim de semana, com quem foram, se ficaram com alguém, traições então? Sabíamos até mesmo a roupa intima usada na ocasião! 

Não, não é brincadeira eu era apaixonado por uma pessoa no colegial, vinham me contar absolutamente tudo da pessoa V, que estava namorando Y e traia Y com A,B,C... Chegava em mim até os lugares em que V havia transado, com quem e na hora, e o mais emocionante é que eu não precisava ir atrás de informação nenhuma (até pq isso seria masoquismo) ai eu chorava horaaaaaaas devido a V estar namorando Y pegando A,B,C... e depois de alguns anos eu entendi qual era a razão das pessoas me contarem cada passo de V,  era pelo simples prazer de fazer uma intriga, gastar uma fofoca e ainda de quebra se deliciar com um barraco daqueles. ( Eu assistia muita novela mexicana, adorava um drama.)

Mas o problema é que todo mundo já saiu do ensino médio, mas o ensino médio não saiu ainda de muitas pessoas! Algumas atitudes são totalmente compreensíveis dentro de determinada faixa etária, condiz com a fase de desenvolvimento da pessoa, adolescentes são mais impulsivos e certamente vão tender a esse comportamento, mas muitos "adultos" não conseguem se livrar da carcaça do adolescente e querem ficar repetindo ações daquela época como uma maneira de se manterem vivos.

Eles se recusam a crescer. São inseguros, imaturos, dependentes, irresponsáveis, têm acessos de raiva e dificuldade em manter um compromisso afetivo. Apesar de não demonstrarem, costumam ter baixa autoestima. São muitos e estão em vários lugares, independentemente de país ou conta bancária. Acredito que isso seja uma falha de desenvolvimento, algo impediu a fase de maturação, a transição de adolescente inconsequente para adulto. 

SE LIBERTE

Todos precisamos de amigos, os pares são essenciais na vida humana, mas precisamos aprender a selecionar as pessoas que queremos e precisamos para nossas vidas, depois de um tempo e muito esforço percebemos que algumas pessoas simplesmente não valem a pena, se afastar não é algo ruim, é apenas você sendo maduro o suficiente para admitir que algumas relações simplesmente não vão dar certo. Seus amigos de verdade não vão gastar o tempo deles divulgando sua suposta vida, eles vão estar mais preocupados em saber se você está bem e felizes por verem que você está progredindo na vida.

Jogue fora o lixo emocional: fique longe de fofocas e criticas. No meio dessa gente algo começa a morrer dentro de você.


Dicas para evitar a situação.

1. Se afaste de pessoas que falam de outras, provavelmente elas fazem a mesma coisa com você.

2. Perceba comportamentos que demonstrem falta de empatia com os outros, pois uma pessoa que não é capaz de se por no lugar do outro possivelmente não vai pensar duas vezes em espalhar boatos.

3. Aprenda a diferenciar a crítica construtiva do prazer de simplesmente criticar o trabalho alheio.

4. Evite rodas de fofoca, além de se um comportamento infantil sempre sobra para quem estava só ouvindo.